sábado, 12 de abril de 2008

sobre a preguiça!!!

O assunto abordado aqui não se trata de algo de minha preferência, muito pelo contrário, se trata de algo que muito me incomoda e com o qual luto diariamente e porque não dizer: lutarei eternamente. Imagino eu que não seja o único que nasceu com essa “dádiva”, e, portanto, acho que se trata de um assunto de todos.
No momento em que escrevo este texto estou passando por um enfadonho processo de digestão, minhas pálpebras insistem em querer cair, meus dedos formigam como se pedissem, e não seria muito neste caso usar o verbo implorar, para que eu, um oposto dentro de mim mesmo, pare de pensar e produzir – fazer um texto sobre a preguiça também se trata de uma produção intelectual – há, portanto, claramente uma crise entre corpo e pensamento mediada pela preguiça.
Decidi fazer este texto, pois, estava a fim de escrever alguma coisa sobre algo, e, depois de um “maravilhoso” almoço no RU, nada é mais presente em mim que a preguiça. Mas o que é a preguiça? Será algo natural do homem? Até onde vai seu poder? O que ela pode nos forçar a não fazer?
Podemos tratar a preguiça de uma maneira filosófica? Não posso afirmar. Posso afirmar apenas que...
Bom, no dia que comecei a escrever este texto, estava com tanta preguiça que acabei sendo derrotado novamente por ela. Mas, tentando continuar de onde parei, a preguiça pode ser tratada de uma maneira puramente filosófica? Não posso afirmar com certeza, mas é o que tentarei, de forma ousada e muitas vezes debochada, fazer neste texto.
O que presenciamos durante toda a história do homem é uma grande onda de preguiça: preguiça de pensar, preguiça de mudar, preguiça de ler e de escrever... Ao contrário de muitos pensadores que acreditam que o homem sempre, e é de sua natura, foi um eterno curioso, para mim o homem foi sempre um eterno preguiçoso. No domingo que antecedeu a minha determina busca por escrever estava muito cansado e deixei de estudar pra uma prova que seria dada no outro dia. O resultado é que acabei não fazendo a prova e me prejudicando na matéria. Eu sabia qual seria a punição se não estudasse pra esta prova, mas a preguiça foi de uma determinada força com uma tal magnitude que foi muito mais forte que a minha razão.
Os alunos de ensino médio sabem o quanto é importante se dedicar nesta fase da vida, sabem que talvez seja a única forma de ascensão social, a única chance! Será que a culpa é apenas do sistema? Ou da alienação? Ou há também um “pouquinho” de preguiça?
Talvez haja varias respostas a esta pergunta. Não conheço nenhuma. Parto da meu pensamento tentando, talvez de forma inútil ou errônea, pensar por mim mesmo. Em fim, estou com fome e muita preguiça. Vou parar por aqui para almoçar e em outra oportunidade continuo esta “viagem na maionese”.

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