sexta-feira, 16 de maio de 2008
Só
A solidão parece nos acompanhar aonde vamos. A solidão não é necessariamente estar sozinho, mas, mesmo cercado de pessoas, sentir-se rodeado pelas areias de um deserto; pode ser conversar, quando se quer calar, sorrir para não parecer introspectivo e inexpressivo:... é uma dor aguda e angustiante como a espera por uma cirurgia ou uma crise de cólica de rins... sentir-se ansioso por algo que não está em lugar algum, muitas vezes nem dentro de nós mesmos. A solidão também pode ser uma escolha, mas nem sempre é. A solidão limita nossas esperanças e faz todo o sentido do mundo, da vida esvaziar-se. As palavras perdem sua força, murcham... não se tem muita a dizer... talvez, apenas fazer metáforas idiotas e com frases tão clichês quanto “batatinha quando nasce se esparrama pelo chão” ou “as mulheres são emoção e os homens, razão”... solidão pode ser sentar em frente ao um computador e buscar algo legal pra dizer, nem que seja pro nosso eu... e se descobrir previsível, cafona, sem profundidade, sem graça, sem sal, caricato... sozinho! Eis aqui a materialização da solidão falando por se mesma!
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3 comentários:
olá quérido!
ai, a solidão, nem sei,
o ideal é vivê-la, sentí-la
nascemos sozinhos e nos vamos para a materialidade da terra também sozinhos
talvez o caminho para alguns seja ficar sozinho.
as vezes um vinho e a voz de mercedes sosa seja mais agradável q um parceiro...uma tarde nas docas de belém com a companhia do vento, do carimbó, pode ser uma complitude inimaginável!
a solidão, ai a monisse!
beijos
Cada aeroporto é um nome no papel
Um novo rosto atrás do mesmo vel
Alguém me espera e advinha no céu
Que o meu nome é
Um estranho que te quer
E eu quero tudo no próximo hotel
Por mar, por terra, ou via Embratel
Ela é um satélite, que só quer me amar
Mas não há promessas, não
É só um novo lugar
Viver é bom, nas curvas da estrada
Solidão, que nada!
(Caju- Solidão, que nada)
*véu
*MEU nome é
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