o que uma menina com anorexia disse à um assaltante quando este ameaçou furá-la com uma faca????!
vá em frente, eu preciso de uma lipo!!!!
no momento que escrevi isso, não dei nenhuma risada. e vc????
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Nossa... quanto tempo!!! Fazia tempo que não passava por aqui... rs.. enfim, esse espaço é um lugar para contar coisas das quais quero compartilhar com as pouquíssimas pessoas que aqui freqüentam!!! Hahahha... talvez minha vida e minha rotina não seja algo tão interessante assim!!!! Rs... e é de forma informal e descompromissada que volto a escrever no meu blog que já andava há tempo abandonado!
Hoje, fiz de tudo... mas o que mais me marcou foi minhas provas de humildade. A primeira foi assumir que eu amo alguém... que sinto falta de uma pessoa apesar de todos os seus defeitos... apesar de não ser correspondido!!! Isso não me mata por dentro, no máximo me machuca um pouquinho!!! Rs... aprendi a ser forte e a me levantar mesma quando pareço estar na lama!!! Hahahha... isso não se trata de uma auto-afirmação!!!
Enfim... assumi tb que era fã de uma pessoa... não sei pq! Apenas assumi... assumi os momentos que me marcaram para que este estado de fã se materializasse... senti vontade de me declarar, mostrar minhas fraquezas... expor meus pontos fracos!!! Foda-se... foda-se... foda-se!!! Chega de hipocrisias, de joguinhos... ser eu mesmo!!!! Essa é a ordem de hoje!!! Ser sincero... eu assumo os riscos!!!
Hoje, fiz de tudo... mas o que mais me marcou foi minhas provas de humildade. A primeira foi assumir que eu amo alguém... que sinto falta de uma pessoa apesar de todos os seus defeitos... apesar de não ser correspondido!!! Isso não me mata por dentro, no máximo me machuca um pouquinho!!! Rs... aprendi a ser forte e a me levantar mesma quando pareço estar na lama!!! Hahahha... isso não se trata de uma auto-afirmação!!!
Enfim... assumi tb que era fã de uma pessoa... não sei pq! Apenas assumi... assumi os momentos que me marcaram para que este estado de fã se materializasse... senti vontade de me declarar, mostrar minhas fraquezas... expor meus pontos fracos!!! Foda-se... foda-se... foda-se!!! Chega de hipocrisias, de joguinhos... ser eu mesmo!!!! Essa é a ordem de hoje!!! Ser sincero... eu assumo os riscos!!!
quarta-feira, 28 de maio de 2008
uma nova vida nos espera!!!
Ando muito solitário ultimamente. Estou com dificuldades enormes, pra não dizer gritantes, pra me relacionar com os outros. Cumprimento grande parte das pessoas de forma fria e formal... isso, quando eu não corto caminho pra que elas não me vejam. Não tenho muito que dizer... estou sem quase nada pra dizer. Olho pro espelho e vejo as marcas do tempo que insistem em aparecer, e me lembrar de que não sou mais um garotinho, e sim um homem no sentido mais amplo da palavra. Lembro de todos os Dorivans que já fui... de todas as performances que já assumi, e penso no que sou hoje... o que me levou a ser o que sou hoje. Cobro de mim o tempo inteiro mais responsabilidade, mais maturidade, mais força pra enfrentar os problemas da vida! Cobro-me essas coisas, pois reparando bem no espelho e olhando minhas marcas de expressão, vejo em cada uma todas as experiências fantásticas e terríveis da minha vida e busco entender e/ou descobrir o que elas acrescentaram em mim, ou que teriam que acrescentar. A sensação de não ter evoluído o suficiente, de não ter crescido o suficiente, é uma sensação de vazio e tempo perdido que angustia de uma forma inexplicável... Ah, é tudo isso uma grande sensação de incompletude! Se é que essa palavra existe!!! Rs...
Depois de tomar consciência de se, que atitude tomar?! Acho que está na hora de tomar certas atitudes: a primeira é tirar os olhos do passado e lançá-los no futuro! Está na hora de olhar exclusivamente para o futuro. O que aconteceu, já aconteceu! Não tem mais volta... não tem como mexer, como numa busca neurótica pela perfeição. Não!!!! O que precisamos é de novos objetivos e entender que, como diz um amigo meu: “minha hora é agora”! Sendo assim, quando eu olhar novamente no espelho, não vou procurar quem eu fui, e sim o que sou e o que posso ser!!! Tudo pode parecer novo se começarmos tudo de novo!!!! Uma nova vida nos espera!
Depois de tomar consciência de se, que atitude tomar?! Acho que está na hora de tomar certas atitudes: a primeira é tirar os olhos do passado e lançá-los no futuro! Está na hora de olhar exclusivamente para o futuro. O que aconteceu, já aconteceu! Não tem mais volta... não tem como mexer, como numa busca neurótica pela perfeição. Não!!!! O que precisamos é de novos objetivos e entender que, como diz um amigo meu: “minha hora é agora”! Sendo assim, quando eu olhar novamente no espelho, não vou procurar quem eu fui, e sim o que sou e o que posso ser!!! Tudo pode parecer novo se começarmos tudo de novo!!!! Uma nova vida nos espera!
quinta-feira, 22 de maio de 2008
esperar, esperar, esperar...
Esperar por alguém... esperar por alguém do qual nada se deveria esperar... esperar, esperar, esperar... alguma notícia, algum oi... um “vamos nos ver”, “vamos começar de novo”, “quero você”... olhar pras mensagens no celular e acreditar que tudo aquilo um dia pode voltar... sonhar com o que poderia ter dado certo!!! Onde fica a dignidade nesses momentos??? A minha talvez tenha se dissolvido no mar das esperanças! Esperança... será que é a última que morre?! Em mim, morre depois até mesmo do próprio sentimento!!! É pela esperança, pela falta de dignidade, pela carência, pela dor causada pela solidão, pelo amor que bate em meu peito... que continuo te esperando, sonhando que minha vida seja tão bela como “O último romance” do Los hermanos:
Eu encontrei-a quando não quis
mais procurar o meu amor
e o quanto levou foi pra eu merecer
antes um mês e eu já não sei
e até quem me vê lendo jornal
na fila do pão sabe que eu te encontrei
e ninguem dirá
que é tarde demais
que é tão diferente assim
do nosso amor
a gente é que sabe pequena
ahh vaii
me diz o que é o sufoco que eu te mostro alguém
afim de te acompanhar
e se o caso for de ir a praia
eu levo essa casa numa sacola..
eu encontrei-a e quis duvidar
tanto clichê
deve não ser
você me falou
pra eu não me preocupar
ter fé e ver coragem no amor
e só de te ver
eu penso em trocar
a minha tv num jeito de te levar
a qualquer lugar
que voce queira
e ir onde o vento for
que pra nos dois
sair de casa ja é
se aventurar
ahh vaii
me diz o que é o sossego que eu te mostro alguem
afim de te acompanhar
e se o tempo for te levar eu sigo essa hora
eu pego carona
Eu encontrei-a quando não quis
mais procurar o meu amor
e o quanto levou foi pra eu merecer
antes um mês e eu já não sei
e até quem me vê lendo jornal
na fila do pão sabe que eu te encontrei
e ninguem dirá
que é tarde demais
que é tão diferente assim
do nosso amor
a gente é que sabe pequena
ahh vaii
me diz o que é o sufoco que eu te mostro alguém
afim de te acompanhar
e se o caso for de ir a praia
eu levo essa casa numa sacola..
eu encontrei-a e quis duvidar
tanto clichê
deve não ser
você me falou
pra eu não me preocupar
ter fé e ver coragem no amor
e só de te ver
eu penso em trocar
a minha tv num jeito de te levar
a qualquer lugar
que voce queira
e ir onde o vento for
que pra nos dois
sair de casa ja é
se aventurar
ahh vaii
me diz o que é o sossego que eu te mostro alguem
afim de te acompanhar
e se o tempo for te levar eu sigo essa hora
eu pego carona
quarta-feira, 21 de maio de 2008
E o dia volta brilhar, assim como os olhos!
Ui! Que alívio! Meus pés estavam gelados, assim como minhas mãos! A sensação terrível de ter perdido alguém... estava me matando por dentro! Como é gostosa a sensação de reencontrar/recuperar uma pessoa... é deliciosa, única, gratificante! Como se todo o peso do mundo tivesse sido tirado das costas... como se todo o nó que encontrava-se na garganta se desfizesse. Parece que o dia recupera todo seu brilho, assim como os olhos! Sabor de fruta madura na boca, uma energia que percorre todo o corpo e termina num abraço que está ainda por acontecer... que vai acontecer! Dizem que seria impossível ser feliz, se não houvesse a tristeza, o sofrimento, os problemas... penso que seja verdade! Penso isso, pois a rotina sem graça da vida nada nos acrescenta, nada nos ensina. É só um marasmo sem fim... um tédio, assim como o nome desse blog: momentos de tédio! A angústia de nada de novo a acontecer, deve ser como viver num paraíso divino onde tudo é perfeito e harpas celestiais não param de fazer aquele som infernal!!!! Podem me chamar de louco, intenso por pensar assim... sei que muitas pessoas queriam nada mais, nada menos que uma vidinha simples, “a sorte de um amor tranqüilo” (Cazuza)... não sei se é isso que eu quero! Acho que já tive isso e não gostei! Quero a desarmonia harmoniosa, a entropia do universo, o caos generalizado... as dialéticas em espirais... a vida toda num grande espirais de fatos novos, surpreendentes... e não páginas vazias da vida! “Eu sou assim, quem quiser gostar de mim... eu sou assim” (Paulinho da Viola)
te amo!!!
Como são fortes as palavras, que poder devastador elas têm... destrói momentos inesquecíveis em segundos... toda uma vida em segundos!!! Virtudes?! também não tenho tantas!!! Sincero?! Também posso ser bastante e garanto que nem sempre isso é uma vantagem! Meu ego é grande?! Típico de um leonino irrecuperável! Se eu te amo?! “ eu te amo pelas tuas faltas, pelo teu corpo marcado... pelas tuas cicatrizes, pelas tuas loucuras todas, minha vida... Eu amo a tuas mãos, mesmo que por causa delas eu não saiba o que fazer das minhas... Amo o teu jogo triste (...) eu te amo pela tua essência, até pelo que você poderia ter sido se a maré das circunstâncias não tivesse te banhado nas águas do equívoco (...) te amo pelas tuas entradas, saídas e bandeiras... Eu te amo desde os teu pés até o que te escapa... Te amo de alma para alma e mais que as palavras, ainda que seja através delas que eu me defendo quando eu digo que eu te amo mais que o silêncio dos momentos difíceis... quando o próprio amor vacila” (autor desconhecido). O que me incomoda é não saber o que fazer com isso, é não saber lidar com você, é não saber lidar com seu humor negro, sua sinceridade... é nem sempre ter assunto pra conversar contigo! E mesmo sentindo algo muito mais próximo do carinho, da ternura, do que de qualquer outra coisa... sentir ciúmes, muito ciúmes de você ao te ver em outros braços!!! Sou humano e cheio de defeitos também! “Me perdoa! A vida é doce...” (Lobão)
segunda-feira, 19 de maio de 2008
ai... o samba!!!!
Dóris... lotado de coisas pra fazer!!!!! diz:
ai
Dóris... lotado de coisas pra fazer!!!!! diz:
descbri o que me deixa calmo
Dóris... lotado de coisas pra fazer!!!!! diz:
Paulinho da viola
se não houvesse refrão nenhum diz:
o q?
se não houvesse refrão nenhum diz:
adoroo
Dóris... lotado de coisas pra fazer!!!!! diz:
kkkkkkkkk
se não houvesse refrão nenhum diz:
o principe do samba
Dóris... lotado de coisas pra fazer!!!!! diz:
o rock é algo engraçado
Dóris... lotado de coisas pra fazer!!!!! diz:
a loucura do rock entra em renossância com minha desarmonia
Dóris... lotado de coisas pra fazer!!!!! diz:
e o samba chega e coloca tudo no lugar!!!!
se não houvesse refrão nenhum diz:
adoro
ai
Dóris... lotado de coisas pra fazer!!!!! diz:
descbri o que me deixa calmo
Dóris... lotado de coisas pra fazer!!!!! diz:
Paulinho da viola
se não houvesse refrão nenhum diz:
o q?
se não houvesse refrão nenhum diz:
adoroo
Dóris... lotado de coisas pra fazer!!!!! diz:
kkkkkkkkk
se não houvesse refrão nenhum diz:
o principe do samba
Dóris... lotado de coisas pra fazer!!!!! diz:
o rock é algo engraçado
Dóris... lotado de coisas pra fazer!!!!! diz:
a loucura do rock entra em renossância com minha desarmonia
Dóris... lotado de coisas pra fazer!!!!! diz:
e o samba chega e coloca tudo no lugar!!!!
se não houvesse refrão nenhum diz:
adoro
...
Acho que não funciono bem da cabeça! Estou precisando muito estudar pras matérias do mestrado.... jogo todo os livros sobre a mesa, pena que minha empolgação não vai junto!!!! Não consigo ficar quieto... começo a ler meus livros de química... paro! Me pego correndo pela casa extremamente ansioso, hiperativo, cantando ao som de Valentina! Em muitos momentos penso que segui a carreira errada, tinha que ter sido um vocalista de uma banda de rock... viver uma vida de Junkie... mas, infelizmente, a musicalidade é algo que não se desenvolveu em mim. A única pessoa que deve me achar bonitinho quando canto é minha mãe! Enfim... nem tudo que se faz na vida são coisas que gostamos, na hora que queremos!
domingo, 18 de maio de 2008
Palavras confusas sobre um domingo não menos confuso!
Ai, domingo! Que dia chato costuma ser esse!!! Programas de massa na TV... um dia arrastado, demorado... o prenuncio de que uma nova semana cheia de responsabilidades e compromissos vai chegar... que domingo estranho foi esse: ressaca de uma festa no sábado... mensagem de amor no celular, repulsa da minha parte... coisas inusitadas na hora errada, com pessoas certas para uma coisa que não era pra ser: três amigos na cama tentando fazer daquele domingo algo diferente, Corpos interditados, mãos sem saber pra onde ir, movimentos com pouca sinceridade e sem muito tesão... naquele momento ainda mexia comigo a mensagem, embora tenho sido de uma pessoa que não valia a pena! Na cama com os amigos, percebi que por mais interessante que fossem... divertidos, inteligentes... sobravam pessoas, sobravam mãos, curiosidades... faltavam desejos, sobrava amizade. Um sorriso daqui, outro de lá, e a coisa se acabou!!! Será que como diz Cazuza: “As possibilidades de felicidade são egoístas...” e o amor só pode ser a dois?! O que pude entender daquilo tudo... não sei se estava entendendo muita coisa! Muita energia se concentrou no meu corpo, dancei, pulei, me agitei... performatizei uma mazela de um grande amigo... conversas sinceras eu tive, mas nem todas as que queria ter. Saí de casa, fui jogar voley com outros amigos... muito nervosismo, pouca concentração, pouco sentido para aquilo tudo... me recuperei durante o decorrer dos jogos. Parte daquela energia concentrada para fins sexuais foi liberada... meu corpo estava um pouco cansado, minha cabeça não parava... muitas dúvidas, muita confusão, minha casa não era o melhor lugar pra ficor... em pouco tempo sozinho, fiz juras de amor e me joguei no sentimentalismo barato via msn... desisti de estudar, decidi sair de casa, me jogar num show de rock, beber uma cerveja, fumar um cigarro... Cine Ouro lá fui eu! Som agradável, meu melhor amigo/a do lado... embriagado pela cerveja muitas vezes ao som de três acordes, me senti no céu... cabeça cansada de pensar... eu não parava de pensar, mas tudo parecia mais claro e agora tinha uma trilha sonora tão confusa quanto meu domingo! Senti-me contemplado... queria que aquele momento simples e singelo fosse eterno... a banda era formada por dois caras no violão e outro, muito performático, tocando algo parecido com um pandeiro... queria imitar as expressões faciais desse integrante performático... o imitei! Podia tudo... o álcool me dava coragem e criatividade o suficiente para me perder em pensamentos mais otimistas... nada melhor naquele momento que um cigarro... muitos cigarros! Muitas conversar desarticuladas, embora sinceras e profundas... fim de show, de volta pra casa... me vi comendo num pit dog um sanduíche vegetariano com meu grande amigo/a e discutindo a espacialidade de capitais brasileiras e alguma provável viagem que poderíamos fazer durante o decorrer do ano. Ai, que domingo estranho! Ai que domingo fantástico!!! Enquanto escrevo tais relatos, esse meu amigo assisti um programa sobre homossexuais, prostitutas, travestis na TV... criaturas abjetas na nossa sociedade assim como nós, mas que vivem realidades mais tristes e duras do que a nossa!!!! Ai, a monisse!!!!
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Só
A solidão parece nos acompanhar aonde vamos. A solidão não é necessariamente estar sozinho, mas, mesmo cercado de pessoas, sentir-se rodeado pelas areias de um deserto; pode ser conversar, quando se quer calar, sorrir para não parecer introspectivo e inexpressivo:... é uma dor aguda e angustiante como a espera por uma cirurgia ou uma crise de cólica de rins... sentir-se ansioso por algo que não está em lugar algum, muitas vezes nem dentro de nós mesmos. A solidão também pode ser uma escolha, mas nem sempre é. A solidão limita nossas esperanças e faz todo o sentido do mundo, da vida esvaziar-se. As palavras perdem sua força, murcham... não se tem muita a dizer... talvez, apenas fazer metáforas idiotas e com frases tão clichês quanto “batatinha quando nasce se esparrama pelo chão” ou “as mulheres são emoção e os homens, razão”... solidão pode ser sentar em frente ao um computador e buscar algo legal pra dizer, nem que seja pro nosso eu... e se descobrir previsível, cafona, sem profundidade, sem graça, sem sal, caricato... sozinho! Eis aqui a materialização da solidão falando por se mesma!
terça-feira, 13 de maio de 2008
Discussões sobre o evelhecimento e mais um pouco sobre gays e lésbicas
Hoje meu dia começou péssimo. Estava morrendo de dor de dente... meu sisos, mesmo que tenham sido retirados, continuam me incomodando bastante. com dores extremamente incomodas, fui para a aula de uma matéria do mestrado: Quimiometria... uma espécie de química estatística computacional! Se você ficou chocado com o nome da matéria e ficou se indagando sobre o que estudo isso, fique tranqüilo! Você não é o único! Às vezes fico olhando por que caminhos o vento soprou o barco da minha vida... e também me assusto!
Naquela aula super trivial, não conseguia me concentrar de jeito nenhum. A dor não permitia. Aquele programinha de estatística multivariada é terrível! Sempre me perco em seus comandos. Eu demonstrei dúvidas em coisas básicas durante quase toda a aula. O momento crítico foi quando o professor disse que eu estava abaixo da média da turma. Eu sabia que era verdade. Uma verdade dura por sinal. Ergui a cabeça e segui caminho.
Passei à tarde com um grande amigo: o vinny. Assistimos um filme que contava a história de um homem que era abusado sexualmente por três mulheres! O filme que nos fez pensar e repensar, como sempre fazemos, nas questões de gênero e nas relações de poder. O único problema era que o fim do filme estava estragado. Mas tudo bem! Outra coisa que fizemos foi rir do sensacionalismo em cima de um caso de uma menina que foi arremessada de um prédio pelos pais. Ainda nos surpreende o poder da mídia.
Como de costume, conversamos... conversamos... e conversamos muito! As horas passavam numa velocidade muito grande. Nossas conversas tomam profundidades que às vezes dão inveja a Marxs e Adornos! Rs... Uma dos assuntos que mais nos incomodam é a velhice, a solidão, o medo de fica caduco e obsoleto. Existe uma concepção hegemônica de que o destino de grande parte dos gays são o consumismo e a solidão na velhice. Geralmente, quando pensamos na velhice, pensamos numa vida sozinha. Não conseguimos ou não paramos pra pensar que não é só a gente que vai envelhecer, mas toda uma geração de gays e lésbicas que se libertou e se assumiu como tais.
Percebe-se claramente que os homossexuais mais velhos, de maneira geral, não aprenderam a viver no espaço público. Não existe numa cidade como Goiânia, um lugar, um ambiente pra esse público e eles por diversas questões não se encaixam nos locais gls existentes. Na verdade, esse público socialmente não existe. Eles são invisíveis. Uma vez um professor universitário gay, 50 anos, se queixou do estigma que é ser uma maricona. Que as bichas velhas quando eram jovens não tinham pra onde ir, e hoje não tem coragem de sair. Elas são corpos abjetos nessa novíssima geração que acaba de sair do armário. Uma geração que ainda não se deparou com o fato de envelhecer e esquecem que esse é o destino de todos.
Eu e o vinny começamos a devagar sobre o envelhecimento em conjunto, de nós e nossos amigos. Como estaríamos daqui há 20 anos. Imaginamos uns bem gordinhos, outro bem pintosos... outros arrogantes e bem-sucedidos, outro nem tanto. Enfim, no fim das contas, todos juntos, se divertindo... curtindo as baladas da terceira idade. Somos filhos de uma geração, na qual gays e lésbica, ou pelo menos grande parte deles, já se mostram, possuem uma vida pública, laços de contigüidades... constituem redes de solidariedades. Não nego que o preconceito contra esse grupo ainda é gritante, principalmente misturado com uma pitada de questões raciais e preconceitos de classe. Mas se olharmos para trás, e nem precisamos ir longe: se voltarmos os olhos pra década de 80, percebemos que as homossexualidades praticamente não existiam no espaço público. Eram totalmente invisíveis. Hoje, grande parte das pessoas tem um amigo gay, as homossexualidades são muito discutidas. Temos muito mais liberdade para nos relacionar com nossos pares. Os lugares “específicos” para gays e lésbicas são cada vez mais invadidos por heterossexuais simpatizantes, ao contrário da grande estigmatização de outrora. Isso é prova de que a sociedade está tornando-se mais austera, fruto de muita luta daquelas fanchas e mariconas das décadas de 70 e 80 que foram verdadeiras desbravadoras e as quais devemos muito.
Espero que essa geração da boite e das roupas disel amadureça. Melhorem com o tempo. Cresçam como seres humanos. Espero não, acredito que daqui 20, 30 anos, exista em Goiânia um lugar onde todos as fanchas mais velhas e as Mariconas se jogam ao som de Madonna (que será considerado algo trash pras novas gerações) e que saibam viver bem sua velhice, que possam construir suas conjugalidades ou não. Que sejam felizes! Que nós todos sejamos felizes e que possamos recordar com nostalgia e carinho o passado de jovens e inconseqüentes que somos.
Naquela aula super trivial, não conseguia me concentrar de jeito nenhum. A dor não permitia. Aquele programinha de estatística multivariada é terrível! Sempre me perco em seus comandos. Eu demonstrei dúvidas em coisas básicas durante quase toda a aula. O momento crítico foi quando o professor disse que eu estava abaixo da média da turma. Eu sabia que era verdade. Uma verdade dura por sinal. Ergui a cabeça e segui caminho.
Passei à tarde com um grande amigo: o vinny. Assistimos um filme que contava a história de um homem que era abusado sexualmente por três mulheres! O filme que nos fez pensar e repensar, como sempre fazemos, nas questões de gênero e nas relações de poder. O único problema era que o fim do filme estava estragado. Mas tudo bem! Outra coisa que fizemos foi rir do sensacionalismo em cima de um caso de uma menina que foi arremessada de um prédio pelos pais. Ainda nos surpreende o poder da mídia.
Como de costume, conversamos... conversamos... e conversamos muito! As horas passavam numa velocidade muito grande. Nossas conversas tomam profundidades que às vezes dão inveja a Marxs e Adornos! Rs... Uma dos assuntos que mais nos incomodam é a velhice, a solidão, o medo de fica caduco e obsoleto. Existe uma concepção hegemônica de que o destino de grande parte dos gays são o consumismo e a solidão na velhice. Geralmente, quando pensamos na velhice, pensamos numa vida sozinha. Não conseguimos ou não paramos pra pensar que não é só a gente que vai envelhecer, mas toda uma geração de gays e lésbicas que se libertou e se assumiu como tais.
Percebe-se claramente que os homossexuais mais velhos, de maneira geral, não aprenderam a viver no espaço público. Não existe numa cidade como Goiânia, um lugar, um ambiente pra esse público e eles por diversas questões não se encaixam nos locais gls existentes. Na verdade, esse público socialmente não existe. Eles são invisíveis. Uma vez um professor universitário gay, 50 anos, se queixou do estigma que é ser uma maricona. Que as bichas velhas quando eram jovens não tinham pra onde ir, e hoje não tem coragem de sair. Elas são corpos abjetos nessa novíssima geração que acaba de sair do armário. Uma geração que ainda não se deparou com o fato de envelhecer e esquecem que esse é o destino de todos.
Eu e o vinny começamos a devagar sobre o envelhecimento em conjunto, de nós e nossos amigos. Como estaríamos daqui há 20 anos. Imaginamos uns bem gordinhos, outro bem pintosos... outros arrogantes e bem-sucedidos, outro nem tanto. Enfim, no fim das contas, todos juntos, se divertindo... curtindo as baladas da terceira idade. Somos filhos de uma geração, na qual gays e lésbica, ou pelo menos grande parte deles, já se mostram, possuem uma vida pública, laços de contigüidades... constituem redes de solidariedades. Não nego que o preconceito contra esse grupo ainda é gritante, principalmente misturado com uma pitada de questões raciais e preconceitos de classe. Mas se olharmos para trás, e nem precisamos ir longe: se voltarmos os olhos pra década de 80, percebemos que as homossexualidades praticamente não existiam no espaço público. Eram totalmente invisíveis. Hoje, grande parte das pessoas tem um amigo gay, as homossexualidades são muito discutidas. Temos muito mais liberdade para nos relacionar com nossos pares. Os lugares “específicos” para gays e lésbicas são cada vez mais invadidos por heterossexuais simpatizantes, ao contrário da grande estigmatização de outrora. Isso é prova de que a sociedade está tornando-se mais austera, fruto de muita luta daquelas fanchas e mariconas das décadas de 70 e 80 que foram verdadeiras desbravadoras e as quais devemos muito.
Espero que essa geração da boite e das roupas disel amadureça. Melhorem com o tempo. Cresçam como seres humanos. Espero não, acredito que daqui 20, 30 anos, exista em Goiânia um lugar onde todos as fanchas mais velhas e as Mariconas se jogam ao som de Madonna (que será considerado algo trash pras novas gerações) e que saibam viver bem sua velhice, que possam construir suas conjugalidades ou não. Que sejam felizes! Que nós todos sejamos felizes e que possamos recordar com nostalgia e carinho o passado de jovens e inconseqüentes que somos.
ainda resta uma esperança...
Noriam diz:
Lembro do Robson me chamando de bil.
Noriam diz:
Que saudade dele!
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
ai
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
nem me falo que eu começo a chorar
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
eu tinha que ter corrido atrás dele
Noriam diz:
Não não tinha.
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
eu não sei o que ia dizer
Noriam diz:
Ele precisa se mecher sozinho por agora, Doris.
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
mas tinha que ter feito alguma coisa
Noriam diz:
Ele vai amadurecer com a solidão. Espero que não fique assim por muito tempo... ele faz falta.
Lembro do Robson me chamando de bil.
Noriam diz:
Que saudade dele!
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
ai
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
nem me falo que eu começo a chorar
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
eu tinha que ter corrido atrás dele
Noriam diz:
Não não tinha.
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
eu não sei o que ia dizer
Noriam diz:
Ele precisa se mecher sozinho por agora, Doris.
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
mas tinha que ter feito alguma coisa
Noriam diz:
Ele vai amadurecer com a solidão. Espero que não fique assim por muito tempo... ele faz falta.
sem título... sem esperanças!!!
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
cara
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
beleza?
Noriam diz:
Fala, tudo bem?
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
eu acabei de ver o robson
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
ele passou em frente ao meu prédio
Noriam diz:
Sério?
Noriam diz:
Acha que ele passou de propósito?
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
não
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
não sei
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
eu não soube o que fazer
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
acho que foi a última vez que eu o vi
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
e não consegui fazer nada
Noriam diz:
Ele te viu?
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
não sei
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
depois que eu o vi
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
subi
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
e corri atrás dele
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
não sei pq
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
mas já tinha o perdido de vista
cara
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
beleza?
Noriam diz:
Fala, tudo bem?
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
eu acabei de ver o robson
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
ele passou em frente ao meu prédio
Noriam diz:
Sério?
Noriam diz:
Acha que ele passou de propósito?
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
não
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
não sei
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
eu não soube o que fazer
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
acho que foi a última vez que eu o vi
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
e não consegui fazer nada
Noriam diz:
Ele te viu?
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
não sei
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
depois que eu o vi
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
subi
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
e corri atrás dele
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
não sei pq
"minha vida nunca mais será a mesma sem a tua carne" (Noporn) diz:
mas já tinha o perdido de vista
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Refletindo sobre as coisas que escrevo, que posto no blog, percebi que escrevo meio que sem rumo... não me trato de um teórico, de um grande pensador, de um filósofo; me situa entre as pessoas médias... e digito as coisas que sinto, pensamentos soltos, relatos da minha vida... e é isso que será encontrado no meu blog de agora em diante... auto-análises descompromissadas, relatos de eventos pelos quais eu passo e/ou acompanho. E de forma singela que dou continuidade ao meu blog
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Cigarros, Smasing Pumkins e papai Noel
Aqui estou eu mais uma vez no computador. E pra que? Pra lamentar da vida... pra desabafar... pra falar de mim, dos meus sentimentos, de minha dores e dissabores. Há três dias fiz uma cirurgia de extração de sisos. Minha cara inchou. Meu lábios ficaram dormentes, meus dentes abalados. Há três dias tomando papinhas, iorgutes, cremes, sucos, pamonha pré-cozida e tudo o mais que não pode ser mastigado. Um bom momento pra parar de fumar. Faltava-me um motivo. O da saúde nunca me serviu. Parece que sou jovem demais pra ter um câncer e, ao mesmo tempo, parece que vivi demais. Parece que me encontro na fronteira. Consigo me sentir jovem e velho ao mesmo tempo, reflexo das formas como sou tratado e visto. Voltando ao cigarro, parar de fumar é como se fosse um portal pra outra vida. Uma vida diferente da que eu vivo. Mais disciplinado, mais coerente, mais centrado. Sinto-me sempre no abismo... uma imagem que pode cair a qualquer momento. De novo a história da fronteira. Rs... no momento em que escrevo esse novo relato, toco sem parar a faixa dois do meu CD do smashing pumpkins. A única música que representa o contexto. E mesmo não sabendo a letra, para mim é como se fosse à trilha sonora de minha vida. Escuto essa música que é linda, calma, libertadora e angustiante. Me faz querer escrever sem parar palavras tortas e sem sentido. Talvez nada que eu sinto no momento faz muito sentido. Talvez seja tudo vontade de fumar mais um cigarro e as palavras sejam a minha fuga. Mais uma vez coloco na faixa 2 do cd.
Ai! Estava tudo bem até meu amigo me dar seu celular pra eu atender falando pra eu dizer o nome da pessoa em voz alta. Se fosse alguém que ele não queria atender, só acenaria a cabeça como sinal de um não. Intuitivamente, passei o telefone pra outro amigo. Quando ele atendeu ao telefone, alguém gritava do outro lado dizendo que era o papai Noel. Papai Noel no dia das mães?! Não era o papai Noel... era meu ex namorado. Eu quase engasguei na hora. Namoramos só duas semanas, mas marcou muito minha vida. Como foi intenso! Enfim... acabou por motivos que não sinto vontade de lembrar. Nitidamente abalado, um dos amigos que estavam na mesa me perguntou se eu ainda gostava dele. A resposta foi bem sincera: é claro! Rs... nunca liguei muita pra meu orgulho e pra minha dignidade. A sinceridade sempre me foi maior. Parecia até uma cena de um filme de Almodóvar... que presente eu recebi desse papai Noel, heim?! É a vingança dos papais Noel contra quem desde pequeno questionou sua existência. Rs... meu amigo tentando me ajudar, começou a falar de problemas da vida dele... com uma professora, numa apresentação de um trabalho de faculdade. Eu estava super contemplado até que... até que... ele disse a palavra “cigarro”. Por que ele foi dizer aquela palavra? Ele conseguiu ativar todos os meus esquemas mentais que possuía essa palavra. Meu estômago congelou. A ansiedade tomou conta de mim. Seria que existia alguma relação entre o vício e meu ex? Será que o amor é um vício? E se for, será que os vícios estão ligados uns aos outro?
Lembrei-me dos tantos cigarros que fumei com meu ex em momentos únicos, mágicos de carícias e carinhos ao som de Los Hermanos. É... talvez isso não fosse uma lei da física, nem uma explicação obtida através de análise estatística multivariada de dados. Mas era uma explicação que encaixava perfeitamente com aquele momento. Eu só conseguiria esquecer o cigarro, se esquecesse o ex e vice-versa! E ninguém me provaria o contrário! Rs... ou talvez, eu só conseguiria viver minha vida numa boa se conseguisse enfrentar e vencer meus vícios. Enfrentasse os momentos difíceis com orgulho, dignidade e otimismo, acreditando que amanhã será um dia diferente, melhor. Antes que essa coisa melosa vire algo do tipo auto-ajuda... ou auto-auto-ajuda, do qual eu possa ler e me levantar... acho que vou fumar um cigarro pra me lembrar que tudo isso é besteira! Rs... brincadeira! Não vou fumar um cigarro... mesmo porque minha vontade de fumar já não está mais forte e a faixa 2 do CD já passou faz tempo!
Ai! Estava tudo bem até meu amigo me dar seu celular pra eu atender falando pra eu dizer o nome da pessoa em voz alta. Se fosse alguém que ele não queria atender, só acenaria a cabeça como sinal de um não. Intuitivamente, passei o telefone pra outro amigo. Quando ele atendeu ao telefone, alguém gritava do outro lado dizendo que era o papai Noel. Papai Noel no dia das mães?! Não era o papai Noel... era meu ex namorado. Eu quase engasguei na hora. Namoramos só duas semanas, mas marcou muito minha vida. Como foi intenso! Enfim... acabou por motivos que não sinto vontade de lembrar. Nitidamente abalado, um dos amigos que estavam na mesa me perguntou se eu ainda gostava dele. A resposta foi bem sincera: é claro! Rs... nunca liguei muita pra meu orgulho e pra minha dignidade. A sinceridade sempre me foi maior. Parecia até uma cena de um filme de Almodóvar... que presente eu recebi desse papai Noel, heim?! É a vingança dos papais Noel contra quem desde pequeno questionou sua existência. Rs... meu amigo tentando me ajudar, começou a falar de problemas da vida dele... com uma professora, numa apresentação de um trabalho de faculdade. Eu estava super contemplado até que... até que... ele disse a palavra “cigarro”. Por que ele foi dizer aquela palavra? Ele conseguiu ativar todos os meus esquemas mentais que possuía essa palavra. Meu estômago congelou. A ansiedade tomou conta de mim. Seria que existia alguma relação entre o vício e meu ex? Será que o amor é um vício? E se for, será que os vícios estão ligados uns aos outro?
Lembrei-me dos tantos cigarros que fumei com meu ex em momentos únicos, mágicos de carícias e carinhos ao som de Los Hermanos. É... talvez isso não fosse uma lei da física, nem uma explicação obtida através de análise estatística multivariada de dados. Mas era uma explicação que encaixava perfeitamente com aquele momento. Eu só conseguiria esquecer o cigarro, se esquecesse o ex e vice-versa! E ninguém me provaria o contrário! Rs... ou talvez, eu só conseguiria viver minha vida numa boa se conseguisse enfrentar e vencer meus vícios. Enfrentasse os momentos difíceis com orgulho, dignidade e otimismo, acreditando que amanhã será um dia diferente, melhor. Antes que essa coisa melosa vire algo do tipo auto-ajuda... ou auto-auto-ajuda, do qual eu possa ler e me levantar... acho que vou fumar um cigarro pra me lembrar que tudo isso é besteira! Rs... brincadeira! Não vou fumar um cigarro... mesmo porque minha vontade de fumar já não está mais forte e a faixa 2 do CD já passou faz tempo!
sábado, 12 de abril de 2008
quem sou eu?!
eu sou como o branco: uma mistura de todas as cores com todas as suas significações, que no final termina em nada... sou a síntese do nada! nada cura meus problemas... nem o bem, nem o mal: nada me representa nesse momento, nehuma cor, nenhum sabor... minha vida se confunde no branco: uma folha em branco pra ser escrita..... antes era como o filtro de cigarro, que branco, se amarelou, acumulando muita coisa ruim... eis aqui um novo cigarro! a vida não foi feita pra mim: foda-se! vou vivê-la mesmo assim! e assim nada será tão branco: está na hora de me sujar novamente!!!!!!
Na época que eu era Marxista e Otimista!!!! rs...
A ideologia é um dos conceitos mais complexos da filosofia e das ciências sociais, incluindo nestas a educação, e, é também, um dos mais relevantes na abordagem do comportamento e pensamento social. A partir de tal conceito, pretendemos no presente trabalho, abordar e analisar o pensamento e as concepções dos licenciandos em química da UFG, neste incluo todo o seu espectro, ou seja, dos alunos que acabaram de fazer a escolha por licenciatura àqueles que estão se graduando, em aspectos relevantes na ação docente.
O professor, como tal, deve possuir uma visão crítica do mundo, da sociedade e principalmente de sua prática docente, e, deve este, tentar ao máximo se esquivar das visões distorcidas do real. Tal profissional precisa ter consciência de seu papel político na sociedade, para que, a partir disto, seja capaz de formar cidadãos. Mas que cidadão? Em que deve acreditar este cidadão?
Os interrogantes acima tocam num ponto crucial de nosso trabalho: que o pensamento do professor está rodeado de aspectos ideológicos e sua prática docente vai reproduzir tal consciência social em larga escala, ou seja, se o professor tiver uma visão distorcida da realidade, provavelmente os alunos internalizarão tais concepções. O professor para formar cidadãos, antes de tudo, deve ser ele um cidadão, e nesse caso, até mesmo o conceito de cidadão deve ser discutido: é cidadão aquele que aceita a realidade como algo natural e dado, ou seja, algo do qual nós somos reféns e temos que aceitar e nos adaptar; ou, então, é cidadão aquele que questiona a realidade como algo produzido e que pode e deve ser questionado e, além disso, transformado. Se o próprio professor não questiona a sociedade, o segundo modelo de cidadão jamais será atingido.
O professor é antes de tudo um dos agentes da reprodução ideológica da consciência social. A partir do momento que este só tem uma visão aparente, limitada e não crítica da sociedade, tal profissional reproduz os valores, preconceitos, ou seja, a ideologia da sociedade neoliberal burguesa. Aparentemente, este é o modelo de professor que está nas salas de aula e o reflexo disto é a própria sociedade como um todo: formada por indivíduos alienados, acomodados, coisificados, ou seja, sem consciência de si.
Não queremos com isso atribuir toda a culpa do mundo nos professores, e, de certa forma isso seria um grande despautério. Os professores são também personagens coisificados da nossa sociedade, sendo estes, desvalorizados e, por isso, desiludidos. O problema está muito além da prática docente, sendo que esta, por sinal, não passa de uma esfera subjugada pela grande infra-estrutural social. Todos nós somos condicionados pelas relações econômicas que regem todas as outras estruturas. O subjetivo perde todo seu valor, e o ser humano se torna uma mercadoria como outra qualquer, passando este a se comportar como uma coisa.
Apesar da culpa não ser de fato do professor, este é o único que pode mudar ou, pelo menos, fazer alguma coisa. Antes de tudo o professor deve ser um intelectual. Deve ser questionador, questionando a sociedade, o valor do homem nesta, até mesma a própria ciência, sendo tal professor, não apenas um sujeito apático, e sim, um cidadão que nunca se tornará um refém do sistema educacional. Para isso o professor formado deve se livrar da análise imediata das coisas, fugir o máximo do senso comum e se aproximar do real.
Na pesquisa proposta, pretendemos analisar as concepções ideológicas dos licenciandos, futuros professores, ou que, por muitas vezes já lecionam, desde os recém ingressados na licenciatura até os que estão no ápice da formatura. A intenção disto é analisar a relevância das disciplinas de educação na formação dos professores comparando os primeiros com os últimos. As disciplinas, quanto à sua relevância deve ser questionada, tanto quanto a professores, o conteúdo abordado e, até mesmo, a própria grade.
A importância desta investigação está no desvendamento do caráter da formação que os professores de química do aluno do nosso instituto. Não quero também atribuir à culpa total dos problemas educacionais para os institutos de formação dos futuros docentes. O problema da formação intelectual está muito além das instituições citadas; o aluno já ingressa na faculdade com muitas concepções e discursos internalizados, sendo que este, não é e nunca será uma folha em branco a ser escrita. Ao contrário, os alunos possuem uma subjetividade que deve ser levada em conta na avaliação do ensino.
Para que a investigação não seja incompleta, precisa ser analisado também o caráter formativo das disciplinas de cunho técnico, pois as concepções de ciência e de prática docente por parte do licenciando muitas vezes estão intimamente ligada às aulas que este teve durante a sua formação acadêmica, e, sendo que este processo, acontece geralmente de forma inconsciente, pois o homem aprende muitas vezes por imitação.
O professor, como tal, deve possuir uma visão crítica do mundo, da sociedade e principalmente de sua prática docente, e, deve este, tentar ao máximo se esquivar das visões distorcidas do real. Tal profissional precisa ter consciência de seu papel político na sociedade, para que, a partir disto, seja capaz de formar cidadãos. Mas que cidadão? Em que deve acreditar este cidadão?
Os interrogantes acima tocam num ponto crucial de nosso trabalho: que o pensamento do professor está rodeado de aspectos ideológicos e sua prática docente vai reproduzir tal consciência social em larga escala, ou seja, se o professor tiver uma visão distorcida da realidade, provavelmente os alunos internalizarão tais concepções. O professor para formar cidadãos, antes de tudo, deve ser ele um cidadão, e nesse caso, até mesmo o conceito de cidadão deve ser discutido: é cidadão aquele que aceita a realidade como algo natural e dado, ou seja, algo do qual nós somos reféns e temos que aceitar e nos adaptar; ou, então, é cidadão aquele que questiona a realidade como algo produzido e que pode e deve ser questionado e, além disso, transformado. Se o próprio professor não questiona a sociedade, o segundo modelo de cidadão jamais será atingido.
O professor é antes de tudo um dos agentes da reprodução ideológica da consciência social. A partir do momento que este só tem uma visão aparente, limitada e não crítica da sociedade, tal profissional reproduz os valores, preconceitos, ou seja, a ideologia da sociedade neoliberal burguesa. Aparentemente, este é o modelo de professor que está nas salas de aula e o reflexo disto é a própria sociedade como um todo: formada por indivíduos alienados, acomodados, coisificados, ou seja, sem consciência de si.
Não queremos com isso atribuir toda a culpa do mundo nos professores, e, de certa forma isso seria um grande despautério. Os professores são também personagens coisificados da nossa sociedade, sendo estes, desvalorizados e, por isso, desiludidos. O problema está muito além da prática docente, sendo que esta, por sinal, não passa de uma esfera subjugada pela grande infra-estrutural social. Todos nós somos condicionados pelas relações econômicas que regem todas as outras estruturas. O subjetivo perde todo seu valor, e o ser humano se torna uma mercadoria como outra qualquer, passando este a se comportar como uma coisa.
Apesar da culpa não ser de fato do professor, este é o único que pode mudar ou, pelo menos, fazer alguma coisa. Antes de tudo o professor deve ser um intelectual. Deve ser questionador, questionando a sociedade, o valor do homem nesta, até mesma a própria ciência, sendo tal professor, não apenas um sujeito apático, e sim, um cidadão que nunca se tornará um refém do sistema educacional. Para isso o professor formado deve se livrar da análise imediata das coisas, fugir o máximo do senso comum e se aproximar do real.
Na pesquisa proposta, pretendemos analisar as concepções ideológicas dos licenciandos, futuros professores, ou que, por muitas vezes já lecionam, desde os recém ingressados na licenciatura até os que estão no ápice da formatura. A intenção disto é analisar a relevância das disciplinas de educação na formação dos professores comparando os primeiros com os últimos. As disciplinas, quanto à sua relevância deve ser questionada, tanto quanto a professores, o conteúdo abordado e, até mesmo, a própria grade.
A importância desta investigação está no desvendamento do caráter da formação que os professores de química do aluno do nosso instituto. Não quero também atribuir à culpa total dos problemas educacionais para os institutos de formação dos futuros docentes. O problema da formação intelectual está muito além das instituições citadas; o aluno já ingressa na faculdade com muitas concepções e discursos internalizados, sendo que este, não é e nunca será uma folha em branco a ser escrita. Ao contrário, os alunos possuem uma subjetividade que deve ser levada em conta na avaliação do ensino.
Para que a investigação não seja incompleta, precisa ser analisado também o caráter formativo das disciplinas de cunho técnico, pois as concepções de ciência e de prática docente por parte do licenciando muitas vezes estão intimamente ligada às aulas que este teve durante a sua formação acadêmica, e, sendo que este processo, acontece geralmente de forma inconsciente, pois o homem aprende muitas vezes por imitação.
sobre a preguiça!!!
O assunto abordado aqui não se trata de algo de minha preferência, muito pelo contrário, se trata de algo que muito me incomoda e com o qual luto diariamente e porque não dizer: lutarei eternamente. Imagino eu que não seja o único que nasceu com essa “dádiva”, e, portanto, acho que se trata de um assunto de todos.
No momento em que escrevo este texto estou passando por um enfadonho processo de digestão, minhas pálpebras insistem em querer cair, meus dedos formigam como se pedissem, e não seria muito neste caso usar o verbo implorar, para que eu, um oposto dentro de mim mesmo, pare de pensar e produzir – fazer um texto sobre a preguiça também se trata de uma produção intelectual – há, portanto, claramente uma crise entre corpo e pensamento mediada pela preguiça.
Decidi fazer este texto, pois, estava a fim de escrever alguma coisa sobre algo, e, depois de um “maravilhoso” almoço no RU, nada é mais presente em mim que a preguiça. Mas o que é a preguiça? Será algo natural do homem? Até onde vai seu poder? O que ela pode nos forçar a não fazer?
Podemos tratar a preguiça de uma maneira filosófica? Não posso afirmar. Posso afirmar apenas que...
Bom, no dia que comecei a escrever este texto, estava com tanta preguiça que acabei sendo derrotado novamente por ela. Mas, tentando continuar de onde parei, a preguiça pode ser tratada de uma maneira puramente filosófica? Não posso afirmar com certeza, mas é o que tentarei, de forma ousada e muitas vezes debochada, fazer neste texto.
O que presenciamos durante toda a história do homem é uma grande onda de preguiça: preguiça de pensar, preguiça de mudar, preguiça de ler e de escrever... Ao contrário de muitos pensadores que acreditam que o homem sempre, e é de sua natura, foi um eterno curioso, para mim o homem foi sempre um eterno preguiçoso. No domingo que antecedeu a minha determina busca por escrever estava muito cansado e deixei de estudar pra uma prova que seria dada no outro dia. O resultado é que acabei não fazendo a prova e me prejudicando na matéria. Eu sabia qual seria a punição se não estudasse pra esta prova, mas a preguiça foi de uma determinada força com uma tal magnitude que foi muito mais forte que a minha razão.
Os alunos de ensino médio sabem o quanto é importante se dedicar nesta fase da vida, sabem que talvez seja a única forma de ascensão social, a única chance! Será que a culpa é apenas do sistema? Ou da alienação? Ou há também um “pouquinho” de preguiça?
Talvez haja varias respostas a esta pergunta. Não conheço nenhuma. Parto da meu pensamento tentando, talvez de forma inútil ou errônea, pensar por mim mesmo. Em fim, estou com fome e muita preguiça. Vou parar por aqui para almoçar e em outra oportunidade continuo esta “viagem na maionese”.
No momento em que escrevo este texto estou passando por um enfadonho processo de digestão, minhas pálpebras insistem em querer cair, meus dedos formigam como se pedissem, e não seria muito neste caso usar o verbo implorar, para que eu, um oposto dentro de mim mesmo, pare de pensar e produzir – fazer um texto sobre a preguiça também se trata de uma produção intelectual – há, portanto, claramente uma crise entre corpo e pensamento mediada pela preguiça.
Decidi fazer este texto, pois, estava a fim de escrever alguma coisa sobre algo, e, depois de um “maravilhoso” almoço no RU, nada é mais presente em mim que a preguiça. Mas o que é a preguiça? Será algo natural do homem? Até onde vai seu poder? O que ela pode nos forçar a não fazer?
Podemos tratar a preguiça de uma maneira filosófica? Não posso afirmar. Posso afirmar apenas que...
Bom, no dia que comecei a escrever este texto, estava com tanta preguiça que acabei sendo derrotado novamente por ela. Mas, tentando continuar de onde parei, a preguiça pode ser tratada de uma maneira puramente filosófica? Não posso afirmar com certeza, mas é o que tentarei, de forma ousada e muitas vezes debochada, fazer neste texto.
O que presenciamos durante toda a história do homem é uma grande onda de preguiça: preguiça de pensar, preguiça de mudar, preguiça de ler e de escrever... Ao contrário de muitos pensadores que acreditam que o homem sempre, e é de sua natura, foi um eterno curioso, para mim o homem foi sempre um eterno preguiçoso. No domingo que antecedeu a minha determina busca por escrever estava muito cansado e deixei de estudar pra uma prova que seria dada no outro dia. O resultado é que acabei não fazendo a prova e me prejudicando na matéria. Eu sabia qual seria a punição se não estudasse pra esta prova, mas a preguiça foi de uma determinada força com uma tal magnitude que foi muito mais forte que a minha razão.
Os alunos de ensino médio sabem o quanto é importante se dedicar nesta fase da vida, sabem que talvez seja a única forma de ascensão social, a única chance! Será que a culpa é apenas do sistema? Ou da alienação? Ou há também um “pouquinho” de preguiça?
Talvez haja varias respostas a esta pergunta. Não conheço nenhuma. Parto da meu pensamento tentando, talvez de forma inútil ou errônea, pensar por mim mesmo. Em fim, estou com fome e muita preguiça. Vou parar por aqui para almoçar e em outra oportunidade continuo esta “viagem na maionese”.
Escrever?!
Escrever?! Pra escrever... sempre que penso em personagens densos e loucos, me vem à cabeça escritores insaciáveis... pessoas que precisam descrever seus mundos insanos, doentios, como se fosse a única forma de exteriorizar tudo aquilo: cuspir pra fora em palavras tortas e desviantes. Penso muitas vezes que escrever é uma, ou talvez a única, forma de auto-conhecimento. Digo isso porque, escrevendo, nós podemos aprofundar no nosso eu, atingir a essência – não sei se podemos achar soluções – enfim, nunca fui uma pessoa prática. Risos.
Fazia tempo que queria começar a escrever, mas não sabia o quê e sempre me faltou coragem... achava engraçado uma pessoa já com seus 23 anos começar a escrever um diário ou algo parecido... mas aí pensei: por que não? Eu não morri ainda, e sempre é tempo de começar, recomeçar... deixemos de lado essa compulsoriedade pela juventude e pela fixidez das etapas! Essas coisas ainda são válidas pra qualquer etapa da vida, pois, a vida, e o que fazer com ela é algo subjetivo! Nós que decidimos!
E eu decidi escrever – pelo menos acho que decidi... nunca tenho muita certeza das coisas que eu faço – e vou fazê-lo, não porque tenho dom artístico, mas porque tenho muitos fantasmas a serem exorcizados! Muitos dilemas! Muitas crises! Eu escrevo por ser egoísta e egocêntrico... porque cansei de tentar conversar com as pessoas e não conseguir ser ouvido. Vivemos numa sociedade na qual as pessoas não enxergam as outras, só seu próprio umbigo... individualista é pouco! Nós só podemos conversar com nós mesmos... confiar em nós mesmos! E despejar tudo numa folha de papel, ou, na tela de um computador. Risos! Quando digo isso, não me excluo desse conjunto de pessoas que critico... eu sou um ser social, vivo em sociedade, constituo e sou constituído nesta!
Enfim... comecei a escrever – agora uma resposta não tão poética – porque ando triste, sozinho, magro, cansado... velho (pelo menos em pensamento). Sinto-me um corpo abjeto, não por ser gordo e disforme, ou, por ser magro ao extremo... não sou algo extremado... sou uma pessoa média que acha que tem alguma profundidade... que escreve com um português errado e o corretor automático do computador insiste em cumprir sua função. Situando no tempo e no espaço, moro no centro de Goiânia e hoje é “comemorado” o dia dos finados: Goiânia, 02/11/2007. Fui sintético pra evitar maiores descrições. Fui direto ao ponto! Não vamos perder tempo com datas! Números... pra que tantos números?! A idade, de forma precipitada e afoita foi dita acima... mal de escritores iniciantes que não tem linearidade de idéias e não sabem sobre o que escrever: não passamos de jovens entediados, pseudo-intelectuais, chatos, críticos e não propositores! Ao mesmo tempo sou sobrevivente de Goiânia: uma cidade amorfa, quente, amarela, seca (chove muito pouco), no meio do Brasil – pra não dizer continente sul-americano – onde o mar nunca vai chegar (alguns dizem que o mar pode chegar em Minas ou Minas irá até o mar), cidade opressora, com sotaque feio, onde a “elite” é burra e conservadora, e mais: cafona! Risos! Moro em uma cidade provinciana.
Fico muito em casa... não sinto vontade de fazer quase nada aqui! Tudo parece ter sido feito... “e o que não foi não é”... até as coisas legais, já não são tão legais! Ao mesmo tempo, eu amo essa cidade. Não saberia viver em outro lugar. Sou um bicho acuado.
Fazia tempo que queria começar a escrever, mas não sabia o quê e sempre me faltou coragem... achava engraçado uma pessoa já com seus 23 anos começar a escrever um diário ou algo parecido... mas aí pensei: por que não? Eu não morri ainda, e sempre é tempo de começar, recomeçar... deixemos de lado essa compulsoriedade pela juventude e pela fixidez das etapas! Essas coisas ainda são válidas pra qualquer etapa da vida, pois, a vida, e o que fazer com ela é algo subjetivo! Nós que decidimos!
E eu decidi escrever – pelo menos acho que decidi... nunca tenho muita certeza das coisas que eu faço – e vou fazê-lo, não porque tenho dom artístico, mas porque tenho muitos fantasmas a serem exorcizados! Muitos dilemas! Muitas crises! Eu escrevo por ser egoísta e egocêntrico... porque cansei de tentar conversar com as pessoas e não conseguir ser ouvido. Vivemos numa sociedade na qual as pessoas não enxergam as outras, só seu próprio umbigo... individualista é pouco! Nós só podemos conversar com nós mesmos... confiar em nós mesmos! E despejar tudo numa folha de papel, ou, na tela de um computador. Risos! Quando digo isso, não me excluo desse conjunto de pessoas que critico... eu sou um ser social, vivo em sociedade, constituo e sou constituído nesta!
Enfim... comecei a escrever – agora uma resposta não tão poética – porque ando triste, sozinho, magro, cansado... velho (pelo menos em pensamento). Sinto-me um corpo abjeto, não por ser gordo e disforme, ou, por ser magro ao extremo... não sou algo extremado... sou uma pessoa média que acha que tem alguma profundidade... que escreve com um português errado e o corretor automático do computador insiste em cumprir sua função. Situando no tempo e no espaço, moro no centro de Goiânia e hoje é “comemorado” o dia dos finados: Goiânia, 02/11/2007. Fui sintético pra evitar maiores descrições. Fui direto ao ponto! Não vamos perder tempo com datas! Números... pra que tantos números?! A idade, de forma precipitada e afoita foi dita acima... mal de escritores iniciantes que não tem linearidade de idéias e não sabem sobre o que escrever: não passamos de jovens entediados, pseudo-intelectuais, chatos, críticos e não propositores! Ao mesmo tempo sou sobrevivente de Goiânia: uma cidade amorfa, quente, amarela, seca (chove muito pouco), no meio do Brasil – pra não dizer continente sul-americano – onde o mar nunca vai chegar (alguns dizem que o mar pode chegar em Minas ou Minas irá até o mar), cidade opressora, com sotaque feio, onde a “elite” é burra e conservadora, e mais: cafona! Risos! Moro em uma cidade provinciana.
Fico muito em casa... não sinto vontade de fazer quase nada aqui! Tudo parece ter sido feito... “e o que não foi não é”... até as coisas legais, já não são tão legais! Ao mesmo tempo, eu amo essa cidade. Não saberia viver em outro lugar. Sou um bicho acuado.
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